segunda-feira, 29 de março de 2010

"Dinheiro eu tenho, só me faltame o... resto"

“Ei...você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí”... Quem nunca cantou esse hino carnavalesco ou sonhou estar no auditório do programa Silvio Santos e pegar um daqueles aviãozinhos ou receber umas notinhas que saiam do bolso do paletó do dono do Baú?

Não é de hoje que o dindin, maney, bufunfa, cascai meche com a mente das pessoas. Imagine ter um orçamento folgado para comprar e gastar com “amenidades” sem se preocupar com o período do mês... (Após o 5º dia útil estamos com a corda toda para comprar, mas como alegria de pobre dura pouco, basta dar dia 20 para o caos se instaurar...rsrs) E não venha me dizer que isso nem passa por sua cabeça. Tô farto de gente que garante estar a cima do senso comum, ou melhor, que tenta vender essa idéia. (Em vão!)

Hoje acompanhamos três pessoas lutando por 1,5 milhão de reais na televisão. Por dinheiro eles encarnam personagens, ludibriam, sorriem para as câmeras (Oi? Lia?) e mechem com nossas emoções. Tudo para sair com o bolso cheio do jogo e alcançar o status de mais novo milionário do país. Vale a pena tudo isso? Vale a pena esquecer quem SOMOS para ostentar o que TEMOS?

O dinheiro traz sim benesses. Mas, definitivamente, não dá para passarmos por cima de nos mesmos, muito menos dos outros, para garantir uns zerinhos a mais na conta bancária.

Ao logo da Quaresma, a Igreja Católica viveu a Campanha da Fraternidade, cujo tema abordou o “endeusamento” do dinheiro. Nesse período tive a oportunidade de compartilhar experiências e percebi que os mais humildes são os menos gananciosos. Pois é... E não é por falta de oportunidade ou de conhecimento, mas sim por se satisfazem com o que tem, com o que é possível. O que não necessariamente significa pouco. É o ter satisfeito, sem a ambição exagerada de nos mês seguinte ter mais.

Reflitamos! (É de graça...rsrs)

Abs
Ítalo Amorim

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