Andei sumido e tenho certeza que alguns pensaram “Italo já abandonou o blog! Só tem fogo de palha.” (Que pretensão minha achar que alguém se ocupou em observar a falta de posts..huhu) Mas enfim, estou de volta. Mais velho e mais feliz.
Como vocês sabem no último dia 11 eu cheguei à casa dos 22 anos de vida. Assunto que tratei no post abaixo. Mas o que vocês não sabem, pelo menos não todos, é que tive plena certeza do quão querido sou por meus amigos. Nossa...
Recadinhos, ligações, abraços, apertos de mão e até tele mensagem. (Desculpa ter dito que era brega, mãe. Se soubesse que você tinha encomendado, teria segurado minha matraca..rsrsrs)
Mas o ponto alto da noite, e também o mais sofrido, foi organizado por um povinho que até então eu achei que conhecia. Que bando de mal caráter! Me fazer chegar ao Seis em Ponto, às 9h30 – atrasado - e não encontrar ninguém foi uma sacada de mestre. Logo comigo que adoro participar das surpresas e ver a cara de bunda dos outros. Que raiva! Não dominava aquela situação. Não sabia o que pensar. Não tinha mais o que fazer. Teria eu estragado a noite do meu próprio aniversário?
Eis que alguém me atende e diz que todos já tinham ido embora chateados. Mas esse ser, o que me atendeu, disse que por ainda estar perto do bar, faria uma caridade de voltar para não me fazer dar a viagem perdida.
O bar bombando. Não sabia que tantas outras pessoas faziam aniversário no mesmo dia que eu e muito menos que elas tinham decidido comemorar no mesmo lugar. Ficar ali? Nem em sonho. Era muito menos degradante sentar na parada de ônibus e reclamar. Que droga! Eu faço tudo errado! Bem feito! Só faltou entrar aquela música para deixar a cena mais deprê.
Minhas bochechas pegavam fogo. E a vontade era de voltar para casa. Então, o caridoso surge e pede para ir ao bar para tomar alguma coisa. Gente, como o ser humano tem a capacidade de planejar e executar certas ações, demonstrando tamanha frieza?
E quando eu já estava quase me jogando sobre uma das mesas do Seis em Ponto – para não dizer chorando – aparecem cinco caras de pau, com bolinho, presentinho e RISADAS! Até hoje eu tento lembrar com detalhes o que aconteceu. Mas não consigo. Tudo foi intenso demais. Acho que é a mesma sensação de perder uma competição e minutos depois a organização informar que houve um erro e que você é o verdadeiro campeão. Acho que tia Micarla e suas amigas borboletas estavam dando uma festinha na minha barriga...rsrs
Passada a sensação de marido corneado, observei todos eles. Estavam ali, sentados ao meu redor, uns vindos do trabalho, outros de casa. Mas ali, comigo. E assim fui chegando a conclusão de que apesar de brigas e diferenças, existem pessoas que te querem bem. Que querem te ver feliz e fazem o máximo para isso.
Deixo aqui o meu MUITO ABRIGADO a vocês. Não vou nomear ninguém, por uma questão de privacidade – se é que uma pessoa que cria um blog e conta essas loucuras se preocupa com isso. Sei que sabem que me dirijo a vocês e isso é o que vale!
Também quero agradecer aos que tão carinhosamente deixaram recados e me ligaram. As palavras e os votos foram bacanas demais. Se acontecer 25% do que vocês me desejaram, pense que eu serei muito mais feliz e mais realizado do que já sou.
Obrigado a minha família (Mãe, as comidinhas foram aprovadíssimas e a tele mensagem foi show..rsrsr) e ao pessoal que passou na minha casa, desculpem qualquer coisa. Foi MUITO BOM dividir esse momento com cada um de vocês, apesar do atropelo da hora. Detalhe: As risadas de Gigis até hoje ecoam aqui em casa..rsrs
Fica a promessa: se da próxima vez inventar de fazer duas comemorações, falarei com o Dr. Albieri (aquele da novela O Clone) para criar um segundo Italo. Será que vocês iriam agüentar?
Abs
Italo Amorim =D
PS.: Fotos no meu perfil no Orkut!
"Quando Odele sonha com a filha, Flavia tem 10 anos. A menina de cabelos longos, encaracolados nas pontas, fala sem pausas. Gosta de partilhar seu dia, contar as aventuras na escola, tagarelar sobre o futuro precocemente dividido entre uma carreira de administradora e outra de modelo. Abraça e beija muito. Dança, canta e toca teclado. Sua voz povoa o sono da mãe. Quando Odele acorda, porém, o silêncio continua lá. 
